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Dicas: Impermeabilização de lajes expostas

Para evitar que ocorram problemas graves na laje, como corrosão de armaduras e infiltrações, é preciso garantir que a impermeabilização de lajes expostas seja feita de maneira correta.

“Os transtornos podem ser enormes, pois as infiltrações podem estar sobre móveis, aparelhos eletrônicos que se deterioram com a presença de água, podem estar também sobre veículos ou tapetes que irão se manchar pela presença de produtos cimentícios carreados pela água que infiltrou pela laje”, explica D’awilla Souza, engenheiro civil da CMO.

No caso de lajes expostas que são acessíveis a veículos, de acordo com Souza, existem duas opções de impermeabilização: a impermeabilização com manta asfáltica de 4 mm ou a impermeabilização a base de membrana líquida de poliuretano. Já no caso de coberturas não acessíveis a veículos, o engenheiro indica utilizar o sistema com a manta asfáltica de 3 mm, a membrana de poliuretano ou até mesmo impermeabilizações a base de pinturas líquidas, desde que nesse último sistema o tráfego de pessoas seja restrito – nos casos em que as lajes não acessíveis.

Cuidados

No sistema com as mantas asfálticas, deve-se verificar se a manta está bem aderida ao substrato (laje) e às suas emendas a fim de evitar que ela apresente qualquer abertura, o que ocasionaria um ponto de infiltração. “No caso de impermeabilizações em lajes acessíveis a veículos recomenda-se que a manta seja aderida com asfalto oxidado”, complementa o engenheiro da CMO.

Nos sistemas de impermeabilização com manta é necessário que se faça uma proteção mecânica com argamassa fraca e, posteriormente, que se realize o contrapiso em argamassa ou concreto. Em todas as formas de sistemas (manta ou poliuretano), as superfícies das lajes devem estar completamente secas, ou seja, é importante garantir que estejam livres de umidade na hora de se realizar o procedimento.

Fonte: Mapa da Obra

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